Asteróides, Meteoros e Meteorítos | |
Gaspra | |
Asteroides (Cinturão de Asteróides) O cinturão de asteróides é um anel com 150.000 km de fragmentos rochosos que se situa entre as orbitas de de Marte e Júpiter. Os asteróides variam bastante no tamanho e a maioria tem uma forma irregular. Os asteróides circundam o Sol desde o começo do nosso Sistema Solar, mas a poderosa gravidade de Júpiter impedeos de se tornarem um planeta. Se tal sucedesse , o planeta seria cerca de 1/3 do tamanho da nossa Lua. Alguns asteróides seguiram uma rota fora do cinturão, movendo-se ao longo das orbitas dos planetas. Ocasionalmente, os asteróides colidem com plantas. Pequenos fragmentos de asteróides colidem com a Terra, como meteoritos. O impacto cria grandes crateras como aquela gigantesca encontrada no deserto do Arizona. Dados importantes
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Meteoros (Chuva de meteoros) Meteoros, conhecidos popularmente como estrelas cadentes, são pontos luminosos parecidos com estrelas que, se movimentam rapidamente no céu, e o seu brilho pode variar muito. Tratam-se de minusculas particulas, restos de cometas e outros corpos celestes, pesam cerca de 10 gramas e são geralmente do tamanho de grãos de feijões ou ainda menores. A variação do seu brilho, é causada devido ao atrito que este corpo sofre ao atingir a atmosfera terrestre, ao encontrar-se com ela, o meteorito acaba se inflamando, causando um belo espetaculo no céu semelhantes a fógos de artifício. As velocidades deles podem variar, entre 42 Km/seg e de até 72 Km/seg, eles se manifestam a uma altura de aproximadamente 120 Km quando "acendem", e de 70 Km quando "apagam" totalmente ao serem literalmente incinerados pela atmosfera. Os meteoros cruzam frequentemente os céus de nosso planeta, chegando aos milhões.Quase todos os dias em cidades com pouca poluição luminosa, é possivel ve-los com facilidade. Em determinadas épocas podemos observar centenas de meteoros em uma noite bem escura e em um curto espaço de tempo, este fenomeno é conhecido como Chuva de meteoros. Uma chuva de meteoros ocorre normalmente quando a Terra em seu movimento em torno do Sol, atravessa a orbita de algum cometa (ex. o cometa Halley) |
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Meteoritos O que são Meteoritos? Existem muitos fragmentos de asteróides, cometas e outros corpos planetários em órbita do Sol, que cruzam a órbita terrestre e são conhecidos como meteoróides. Quando colidem com a atmosfera terrestre sofrem atrito com as moléculas de ar que o fazem "esquentar". O calor produzido é tanto, que derrete a superfície do meteoróide e incandesce o ar a sua volta, produzindo um brilhante meteoro(ou como popularmente conhecido, estrela cadente). Os objetos maiores e mais resistentes conseguem chegar ao solo sendo chamados de meteoritos. Sua chegada é anunciada pela passagem de um grande meteoro seguida de estrondos e chiados ensurdecedores. |
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Os
meteoritos recebem o nome da cidade mais próxima de onde caíram ou foram
encontrados. A maioria dos meteoritos são fragmentos rochosos semelhantes
às rochas vulcânicas terrestres, alguns são ligas de ferro e níquel parecidos
com o aço, outros no entanto são diferentes tudo que conhecemos
e podem representar o material mais primitivo do Sistema Solar. |
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O meteorito: Bendegó O Bendegó é o maior meteorito brasileiro conhecido até o momento pesando 5,36 toneladas e medindo 2,15m x 1,5m x 65cm de formato meio achatado lembrando uma sela. Trata-se de uma massa compacta de ferro e níquel com outros elementos em quantidades menores. Apesar de seu colossal tamanho, não figura mais entre os dez maiores do mundo, muito embora fosse o segundo em tamanho na época de seu descobrimento. Foi descoberto no interior da Bahia e hoje se encontra em exposição na sala de meteoritos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. |
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Achado no ano de 1784, por Joaquim da Mota Botelho, nas proxímidades do riacho Bendegó. Coordenadas geográficas do lugar onde ele foi encontrado: Latitude Sul 10º -7´29",7 . Longitude Este do Rio de Janeiro 4º -0´ 1" ,2. Foi trasladado para o Museu Nacional do Rio de Janeiro em 1888, por uma comissão de engenhiros assim composta: Jose Carlos de Carvalho, Vicente Jose de Carvalho Filho, Humberto Saraiva Antunes. Contribuiu para as despesas com o transporte o Barão de Guaí. Concluído o trabalho de resgate que durou mais de 100 dias o meteorito foi transportado para o Museu Nacional, nesta época no Campo de Sant'Anna em 27 de novembro de 1888. Descrição do meteorito O meteorito de Bendegó é uma massa irregular de 220 x 145 x 58 cm lembrando em aspecto um asteróide. Apresenta inúmeras depressões na superfície e buracos cilíndricos orientados paralelamente a seu comprimento maior. Estes buracos se formaram pela queima do sulfeto troilita, durante a passagem transatmosférica do meteorito, uma vez que o sulfeto tem um ponto de fusão mais baixo que o restante do meteorito, se consumindo mais rapidamente. O meteorito é um meteorito metálico, também conhecido como siderito. É constituído basicamente de ferro com os seguintes elementos ( 6,6% Ni, 0,47% Co, 0,22%P e traços de S e C) e quantidades bem menores, só medidas em partes por milhão. A superfície convenientemente polida e atacada com ácido revela faixas ou lamelas entrelaçadas segundo planos octaédricos. Esta é a famosa estrutura de Widmanstatten que pode identificar um meteorito, pois não se consegue reproduzir artificialmente no aço terrestre. A espessura e distribuição destas lamelas determinam a classificação do meteorito, que no caso é um octaedrito grosseiro, pois as lamelas apresentam uma espessura média de 1,8mm. O Bendegó pouco oxidou, nestes duzentos anos que ele foi descoberto, e a julgar pela camada de 435cm de oxidação sobre a qual ele repousava e a parte perdida de sua porção inferior e de se esperar que apresente uma idade terrestre bem avançada, ou seja caiu naquela região a milhares de anos atras.
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